Descoberta na década de 50, a dieta do Mediterrâneo tem se popularizado cada dia mais.
Trata-se de um estilo alimentar muito particular e consumido pelos povos do sul da Espanha, sul da França, Itália e Grécia.
Pesquisas científicas no mundo inteiro relacionam esse padrão alimentar com a prevenção de doenças cardíacas, diabetes tipo 2, redução do colesterol ruim, o LDL, menor incidência do Parkinson, Alzheimer e de alguns tipos de câncer como o de intestino e o câncer de mama.
Ou seja, a dieta do Mediterrâneo promove longevidade e saúde cardiovascular.
Mas como é essa dieta? Ela é baseada em alimentos frescos e comida de verdade! Na mesa dos moradores dessa região não faltam frutas, legumes, peixes, azeite, oleaginosas, grãos e cereais. Leites e queijos são consumidos com parcimônia, e o vinho também está presente durante as refeições. A carne vermelha é consumida raramente. Estão fora da dieta os embutidos, enlatados e os alimentos ultraprocessados.
O respeito ao alimento e o conhecimento de sua origem também fazem parte deste modo de vida. Esses povos têm a tradição de plantar, colher, pescar e cozinhar sua própria comida, além de privilegiar a compra de fornecedores locais e de respeitar a sazonalidade dos alimentos.
A atenção ao comer também é importante para eles. As refeições são sempre feitas em conjunto, como forma de compartilhar um momento com outras pessoas. Nada de celular, TV ou comer correndo.
Eles também praticam muito exercício físico. Caminhadas e a troca dos carros por bicicleta fazem parte da rotina.
Dá pra concluir que a junção de todos esses hábitos colaboram para uma vida mais saudável e menos estressante, não é mesmo?
Embora estejamos distantes desses países, alguns hábitos podem ser incluídos em nossa rotina. A busca por alimentos minimamente processados, o abandono do sedentarismo e a conexão com a comida são alguns exemplos.
Para você se aventurar na cozinha mediterrânea, acompanhe uma receita que criei de almôndegas mediterrâneas clicando aqui.
Um beijo da Nutri,
Fabiana Jarussi
